O objetivo da educação financeira é conseguirmos um direcionamento das nossas tomadas de decisões em tudo que envolve o dinheiro direta ou indiretamente.
Educação financeira é mais do que uma educação voltada para o ensino finanças ou matemática. Entre outras coisas, é diferenciar na prática, perguntando a si se aquilo é mesmo necessário naquele momento.
Então, para não fazermos escolhas erradas e prejudicarmos a nossa saúde financeira é importante aprender pelo menos o básico com a educação financeira.
Há anos, a sociedade civil e os governos vêm se mobilizando levaram à criação de muitas iniciativas visando mudar a realidade financeira dos brasileiros.
Foi dessa mobilização que, por exemplo, nasceu Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), que passou inclui educação financeira no currículo escolar.
Hoje se fala muito em educação financeira no Brasil, mas ainda precisa ajustes para transformar a vida das pessoas.
Não há como negar, mesmo assim a educação financeira ainda não é levada a sério por muitos.
No Brasil, segundo o Serasa Experian, em janeiro de 2023 mais de 70 milhões estão inadimplentes.
A média do valor dos inadimplentes está em torno de R$ 4.600,00 (quatro mil e seiscentos reais).
Uns estão devendo menos e outros estão devendo mais.
Mas não importa dívida pequena ou dívida grande, sempre vai ser dívida e prejudicará a saúde financeira, pessoal ou familiar.
Além disso, tem o fator tempo, quanto mais o tempo passa mais a dívida aumenta.
O reflexo disso não só na vida pessoal ou familiar, mas na economia do país na totalidade.
Porque significa menos indivíduos como potencial de consumidor, as empresas vão vender menos, com consequência passarão a produzir menos prejudicando todos os setores.
Educação financeira tem muito mais a ver com aprender a tomar boas decisões do que aprender matemática.
É um aprendizado muito mais direcionado em questões filosóficas, tais como: por que escolhemos e como escolhemos, e ferramentas multidisciplinares.
Educação financeira é mais do que uma educação voltada para o ensino finanças ou matemática.
Mas infelizmente muitos educadores eles ainda não perceberam.
A maioria das metodologias utilizadas no currículo escolar, ensina a criança a contar e agregar valor ao projeto em quanto tempo tornar-se milionários ou algo assim.
Devemos pensar na educação financeira básica, como nas pequenas escolhas, por exemplo, que seus filhos vão até o supermercado.
Qual a melhor escolha entre um tablet de chocolate por R$ 6,00 ou R$ 8,50? Responder o mais caro é melhor, não é uma escolha inteligente, pois há outras coisas envolvidas.
Não é só uma questão de preço, esta escolha também é baseada em avaliar um produto com maior valor nutricional.
Ou seja, mais qualidade e o que é melhor para a saúde.
Um dos pilares é aprender que existem diferenças significativas entre produtos similares.
Como o método de produção, qualidade na sua utilização, método de descarte de embalagens, o impacto de cada um na nossa saúde, entre outros aspectos.
É por isso que você precisa se concentrar em aprender a gerar grandes transformações de forma pragmática e útil.
Assim como aplicar de forma inteligente na vida cotidiana.
A inteligência financeira é como tomar decisões inteligentes e tenham efeitos positivos por um longo período, baseado em filosofia, alto conhecimento e compreensão da sociedade.
Além disso, escolhas também são direcionadas pelo nosso estado psicológico.
E, na prática, vale sempre perguntar a si mesmo se aquilo é mesmo necessário naquele momento.
Será que a minha decisão não vem de uma empolgação, ou para preencher momentos como carência, ou tristeza, ou ansiedade. Se estiver na dúvida não compre naquele momento, deixe para decidir depois de uns dias.
A educação financeira incluída no currículo escolar desenvolve a inteligência financeira na criança.
Então, a criança passa a analisar as suas próprias escolhas financeiras e as de seus pais, questionando-os e lhes mostrando novos caminhos.
Estudos do Banco Mundial comprovaram que a educação financeira, como ensinado nas escolas brasileiras, já está mudando muitas vidas.
Isso é porque, conscientes da importância dos cuidados financeiros, crianças começaram a provocar seus pais para pensarem com mais responsabilidade sobre os gastos.
Isso ajuda a melhorar a situação financeira da família e futuramente para que estas crianças e jovens tenham uma vida adulta com escolhas mais inteligentes e equilibradas.
A transformação da nossa sociedade começa na parte inferior e isso nos ajudará romper com a atual realidade financeira.
E assim, fazer alterações para tornar isso possível cada vez mais justos e menos desiguais.
Não há dúvidas, que a Educação financeira é o caminho certo para melhorar a sociedade.
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