Nos últimos anos, um dos serviços que mais cresceu e vem crescendo cada dia mais é a abertura de novas contas digitais.
É bem prático e fácil de abrir sem ir a uma agência e na maioria das vezes sem cobrança de taxas, um grande atrativo para as pessoas procurarem as contas digitais porque não tem taxas e são ilimitados: TED, PIX, Boletos, cartão de Débito.
Além disso, não cobram taxa de mensalidade da conta. Assim como, a conta é aberta sem burocracia, pode ser aprovada no mesmo dia ou em até 3 dias.
O seu dinheiro armazenado nestas contas está sem risco? As contas digitais são tão seguras quanto as tradicionais?
Contudo, o que algumas pessoas não sabem é que nem todas essas contas digitais de Bancos digitais tem a proteção pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Uma conta digital ou também chamada de conta virtual, é uma conta onde o cliente pode realizar transações e qualquer tipo de movimentação pela Internet, pelo site, no computador ou nos aplicativos do celular sem precisar ir até a agência.
Assim, podem ser: conta-corrente, conta poupança, conta salário, conta de pagamento.
E aqui estão as diferenças. Apenas bancos e caixas econômicas podem abrir contas de poupança. Conta, bancos, caixas econômicas e cooperativas de crédito podem abrir a corrente.
No mercado existem contas digitais que levam o nome "banco", mas não são bancos, são Fintechs. Fintech vem da junção das palavras Fin (financeiro) e Tech (tecnologia).
Aliás, elas são instituições de pagamento. Fintech é como uma empresa de tecnologia que oferece produtos e serviços financeiros por meio de plataformas eletrônicas.
Por exemplo, contas como Paypal, Mercado Pago, Acesso Bank, Stone, Neon, Picpay, Recarga Pay e Nubank são exemplos de fintechs. Assim, essas contas não são contas correntes ou de poupança, mas contas de pagamento.
A saber, uma das primeiras Fintechs, bancos digitais do Brasil foi o Banco Inter. Os Bancos Digitais também oferecem cartão de crédito.
Uma conta de pagamento é muito semelhante a uma conta à ordem na qual o cliente pode fazer depósitos, saques, pagamentos de contas, transferências, entre outros.
Proteção FGC criado para proteger o sistema financeiro do país e evitar uma crise bancária.
O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) protege seu dinheiro em conta-corrente, poupança, aplicações em CDB, RDB, LCI, LCA, entre outros.
O FGC protege até o limite de R$ 250 mil para CPF ou CNPJ, por instituição financeira.
E limitado ao teto de R$ 1 milhão, a cada 4 anos, para garantias pago por cada CPF ou CNPJ. O teto renova em 4 anos.
Os bancos contam com esta proteção, se o banco falir e ficar inadimplente, o FGC devolverá seu dinheiro até os limites que vimos.
Os clientes de muitas contas de pagamento Fintech não têm o mesmo tipo de proteção.
O site do Banco Central tem a lista completa, você pode procurar por qualquer instituição financeira e verificar se é um banco, cooperativa de crédito, corretora de valores, instituição de pagamento, entre outros.
O Nubank que apesar de ser chamado um banco digital, é tecnicamente uma instituição de pagamento, sua conta por ser uma conta de pagamento, tem FGC como dinheiro depositado na Nu Conta ele é usado no próprio RDB do Nubank e por isso tem proteção do FGC.
Se a sua Fintech não tem o FGC, mas ela é autorizada e controlada pelo banco central, o seu dinheiro depositado na conta é separado dos ativos da instituição de pagamento.
Esse dinheiro fica em uma conta reserva no banco central ou é aplicado em títulos do governo federal.
E por conta disso, mesmo que a instituição vá à falência, não afeta o dinheiro do cliente.
Portanto, verifique se a sua conta digitai, de banco ou Fintech estão seguras.
Então, você pode fazer esta verificação no site do Banco Central (BACEN), procurando se a instituição está autorizada pelo banco central a movimentar contas à ordem ou de pagamento.
Além disso, sempre recomendo olhar a nota da instituição no site do Reclame Aqui.
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